Todos já sabem que o marketing baseado em dados é o apoio ideal para as empresas que desejam reter e aumentar sua participação no mercado em um ambiente de negócios altamente competitivo.
Usar os dados do cliente para entender e prever o comportamento de compradores e potenciais compradores e adaptar e direcionar campanhas de marketing e experiências do cliente de acordo é o foco dos profissionais de marketing em todo o mundo.
A personalização tornou-se a nova norma, com mais clientes esperando que as marcas se comuniquem com eles em um nível pessoal.
Os dados – e a tecnologia para impulsioná-los – são a chave para a personalização em escala, observa o artigo, mas as organizações precisam ajustar seus esforços para garantir que não entrem em um território “invasivo e assustador”.
Como sabemos que isso é verídico?
Evitar dados de autenticidade duvidosa que foram coletados e vendidos por terceiros é um bom começo.
Quer saber por que isso faz sentido para as empresas australianas? É difícil ignorar o conto preventivo que é a saga dos dados e análises de mercado. A primeira chegou às manchetes no início de 2018, quando foi revelado que havia coletado dados de milhões de perfis do Facebook para fins de publicidade política, sem se preocupar em obter a opinião dos indivíduos envolvidos.
O clamor público que se seguiu deixou bem claro que os consumidores em todo o mundo não estão impressionados com a noção de que seus dados pessoais possam ser apropriados e explorados para fins políticos ou comerciais, sem sua permissão explícita.
A legislação de privacidade reforçada, aqui no Brasil e em outras partes do mundo, torna o uso de dados, coletados internamente ou por uma organização terceirizada, sem o consentimento dos indivíduos que os possuem, uma aposta ainda mais arriscada.
Marketing orientado a dados – fazendo corretamente
Esses não são os únicos riscos associados ao uso de dados de clientes que não foram coletados por sua organização, expressamente para fins de marketing. Uma pesquisa sugere que os dados obtidos de terceiros provavelmente contêm imprecisões significativas. A consultoria de gestão analisou conjuntos de dados de um corretor líder de informações do consumidor e detectou taxas de erro entre 10 e 50 por cento em várias categorias.
Alimentar uma campanha de marketing personalizada eficaz com informações pessoais desatualizadas ou imprecisas a esse ponto não é tarefa fácil e saudamos qualquer empresa local que consiga realizá-la.
Embarque no mesmo exercício usando dados “primários” que foram voluntariamente fornecidos pelos clientes, sabendo que podem ser usados para direcioná-los com ofertas no futuro, e é provável que seja uma história muito diferente.
Usar esses dados obtidos honestamente para criar jornadas de clientes mais claras e atraentes, automatizar elementos do processo, adaptar e personalizar campanhas e acompanhar seu desempenho permitirá que você melhore a experiência do cliente e maximize seus gastos com marketing.
Gerenciar dados pessoais com integridade paga dividendos
Empresas de todos os tipos estão buscando aproveitar o poder da personalização para construir e reter participação de mercado em um clima econômico desafiador. Oferecer experiências de cliente de alta qualidade mostra a seus clientes que você os vê como indivíduos, não como fontes genéricas de receita, mas é um exercício que só pode ser alcançado em escala por meio da agregação e análise de grandes volumes de informações pessoais.
As organizações que abordam o processo com integridade, usando apenas os dados voluntariamente fornecidos para esse fim, têm mais chances de ganhar e manter a confiança dos clientes e, em última instância, de seus negócios. Por outro lado, as empresas que veem isso como uma ‘temporada aberta’ para informações do cliente podem descobrir que seu investimento em marketing baseado em dados não paga dividendos.