A importância da educação financeira na nossa vida
A habilidade de administrar bem o seu próprio orçamento, de ter todas as contas no azul, conseguir poupar um pouco de dinheiro todos os meses e realizar aquele grande desejo de consumo, seja a compra de um determinado bem ou uma viagem, parece algo muito distante para você?
Se a resposta for sim, não se preocupe, pois você não está sozinho nessa. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em junho de 2020 cerca de 68% das famílias brasileiras estavam endividadas de alguma maneira.
Essa informação diz muito sobre o Brasil, afinal de contas pouquíssimas pessoas tiveram contato ao longo da vida com o tema da educação financeira, que é a chave para conseguir administrar bem os próprios recursos e aumentar as chances de uma pessoa ter uma vida mais próspera.
O conceito de educação financeira gira em torno da capacidade que as pessoas possuem sobre obter conhecimento referente a produtos financeiros, de modo que com informação e orientação, esses indivíduos possam realizar escolhas conscientes envolvendo dinheiro, considerando os riscos e oportunidades de modo a se tornarem pessoas mais responsáveis no futuro.
Após essa breve explanação sobre o tema em si e sua importância, o blog “tá contratado” selecionou algumas dicas para auxiliar pessoas que desejam melhorar a maneira como administram seu dinheiro e recursos.
A primeira dica é fazer um levantamento sobre os seus próprios gastos durante o mês, de modo a ter uma noção geral sobre aonde tem sido alocado seus recursos.
Após esse levantamento, procure classificar os seus gastos em três categorias:
A- Despesas obrigatórias (que são aqueles compromissos que devem ser honrados todo mês, como aluguel, taxa de condomínio, conta de energia, gastos com alimentação etc.);
B- Despesas variáveis (aquelas que alternam todo mês e que geralmente estão relacionados ao lazer, como o ato de comprar uma roupa nova ou ir ao cinema);
C- Despesas emergenciais (que são aquelas que podem ocorrer a qualquer momento e que não se possui um exato controle, como a necessidade de concertar o carro ou comprar um caro remédio).
A segunda dica é tentar minimizar os gastos variáveis, especialmente se o orçamento estiver apertado ou no vermelho. E se atentar caso existam empréstimos ou contas atrasadas, de modo a priorizar a quitação desse tipo de despesa que costuma ter juros elevados.
A terceira dica é tentar economizar um pouco da renda, algo entre 10 a 20%, de modo a formar uma reserva de emergência justamente para arcar com eventuais despesas emergências ou com imprevistos. Segundo educadores financeiros, uma boa reserva de emergência deve ser capaz de suportar os gastos do indivíduo por um período de 3 a 9 meses.
Vale ressaltar que essa reserva emergencial deve ser aplicada em algum produto financeiro, de preferência de elevada liquidez, ou seja, que possa ser resgatada sem grandes complicações.
Por fim, a quarta dica é que após concluir o processo de reserva emergencial, é fundamental continuar poupando dinheiro e assim como no passo anterior, será necessário aplicar esses novos recursos poupados em algum produto financeiro, de modo a fazer o dinheiro a trabalhar por si só.
E para isso, será necessário adquirir conhecimento sobre onde investir o dinheiro poupado, e para isso recomenda-se estudar sobre o tema de investimentos ou contratar algum consultor financeiro para que essa pessoa faça a gestão desses recursos.
Ao longo do texto fora exposto a importância da educação financeira para os indivíduos, e algumas dicas simples de como começar a gerenciar o próprio orçamento de maneira mais responsável. O blog “tacontratado” espera ter contribuído para a propagação desse conhecimento, que é vital para que a sociedade brasileira se transforme em um local mais consciente no quesito finanças pessoais.