Primeiramente, é preciso estar ciente que, ao escolher trabalhar com maquininhas de cartão como meio de pagamento, você não receberá o dinheiro instantaneamente. Ou seja, o seu capital de giro tem que dar conta de suprir as necessidades financeiras de sua empresa, até que você receba o valor das vendas realizadas com a maquininha, no crédito ou débito. Em média, os valores do débito levam um dia útil para cair na conta. Os valores do crédito são transferidos à sua conta entre 30 e 31 dias após a venda.
O lado bom de ter uma maquininha de cartão, além da diversidade de formas de pagamento, é que não há grandes exigências das empresas que as comercializam para que você seja dono ou dona de uma delas. Basta ter uma conta corrente em algum banco e, neste caso, pode ser uma conta de pessoa física ou jurídica, não importa. Em muitos casos, não há avaliação prévia de crédito. Ou seja, até mesmo se o seu nome estiver sujo, negativado no SPC e SERASA, você pode contratar o serviço.
Além de se atentar às taxas de adesão e aluguel e aos prazos de recebimento, você também deve verificar quais bandeiras de cartão são aceitas pela maquininha que você está de olho! As mais usadas são Visa e Master, mas muitos dos consumidores reclamam que a brasileira Elo não é aceita em muitos lugares. Essa é uma ótima oportunidade de fidelizar clientes e pode ser um diferencial. Mas, em relação às taxas, tudo o que você precisa saber está relacionado às modalidades de crédito ou débito. A escolha dessa modalidade interfere diretamente na porcentagem da taxa.
Dessa forma, fica mais fácil escolher qual das opções é mais coerente com a situação financeira da sua empresa. Vale lembrar que para definir qual máquina de cartão tem taxa de crédito à vista mais barata, é preciso levar em consideração o prazo de liberação dos saldos.