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Segundo o relatório Webshoppers nº 42, publicado pela Ebit | Nielsen, o segmento do e-commerce com maior aumento de ticket médio na pandemia foi o de produtos de informática. As lojas online da categoria tiveram um aumento de 50% no valor médio de compra dos clientes e um crescimento de 101% no faturamento no segundo trimestre de 2020.
Um dos mercados que explodiu durante a pandemia foi o de games, com faturamento recorde de R$ 851 bilhões em 2020, segundo dados da Newzoo publicados no IG. Só o segmento mobile faturou R$ 402,5 bilhões, graças ao aumento exponencial de downloads de jogos para celular. Nesse cenário, o desenvolvimento de games para celular se torna um negócio em potencial para o próximo ano.
A economia da recorrência já é uma tendência global, e 2021 promete ser o ano dos negócios que usam o modelo de assinatura. No Brasil, o mercado de clubes de assinatura cresceu 10% até setembro e deve fechar 2020 com 12% — um avanço impressionante para um cenário de pandemia e crise mundial —, segundo dados da Betalabs publicados na Valor Investe. Em 2015, existiam apenas 300 empresas no setor, e hoje o número estimado é de quase 4 mil clubes, que movimentaram juntos mais de R$ 1 bilhão em 2019.
O mercado vegetariano já vinha crescendo e continua sendo uma aposta certeira para 2021. Segunda a pesquisa mais recente do Ibope sobre hábitos alimentares, publicada em 2018 no G1, 14% da população brasileira já se declara vegetariana (30 milhões de pessoas).7 Além disso, 55% dos brasileiros afirmam que consumiriam mais produtos veganos se os ingredientes estivessem indicados na embalagem, enquanto 60% escolheriam a opção vegana se tivesse o mesmo preço do produto que costumam consumir.
Na onda da consciência ambiental e busca por produtos sustentáveis, os cosméticos naturais ganham destaque no mercado de beleza. Segundo um estudo da plataforma Teads publicado em 2020 na Brazil Beauty News, 62% dos brasileiros acreditam que os cosméticos deveriam ser formulados apenas com ingredientes naturais e orgânicos. Apesar de ser recente no Brasil, o segmento tem grande potencial de crescimento para 2021, pois está em sintonia com as mudanças de hábitos dos consumidores pós-pandemia.
O mercado imobiliário foi um dos mais resilientes durante a crise do coronavírus, com crescimento de 8,4% na venda de apartamentos, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) publicados na Gazeta do Povo. Já os financiamentos imobiliários saltaram 70,1% em setembro, em comparação com o mesmo mês de 2019, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) publicados no mesmo artigo.