A utilização de gesso na ornamentação e no revestimento de ambientes tem sido cada vez mais comum em obras e reformas. Sua popularização decorre das inúmeras vantagens e aplicações do material, que pode ser utilizado das paredes ao forro, proporcionando flexibilidade aos projetos arquitetônicos.
Empregado largamente em forros, o gesso costuma ser de dois tipos: comum, em placas, e acartonado. O primeiro, consiste em placas pré-fabricadas de gesso que são fixadas na laje, por meio de fios de aço galvanizado e pinos, numa distância que varia de 40 a 60cm. As placas penduradas são encaixadas umas nas outras, por encaixes macho e fêmea, e as emendas são rejuntadas com massa de gesso.
Já o gesso acartonado é fixado na laje por meio de perfis estruturais, estruturas em madeira ou aço, sobre as quais são assentadas as placas de gesso. Outra diferença é na constituição do material – o gesso acartonado possui um revestimento em papel cartão, que varia em cor conforme sua função: – Branco – variedade mais comum para ambientes secos, seja me forros ou paredes. – Rosa – possui fibra de vidro garantindo maior resistência ao fogo. – Verde – recomendado para ambientes úmidos por possuir silicone e aditivos fungicidas.
Ambos os tipos requerem certos cuidados anteriores à aplicação, como, por exemplo, a demarcação dos pontos de fixação, a preparação dos pontos de instalação elétrica, hidráulica, etc., a atenção a pontos de umidade e a conferência da suportabilidade de peso da estrutura ou da laje. Esses cuidados previnem prejuízos ao revestimento como surgimento de manchas e fungos, trincas e rachaduras e evitam que sejam necessárias aberturas no gesso posteriores à aplicação.