Tá Contratado 15 de Março 2022
Um dos primeiros desafios em controlar as finanças na prestação de serviços é lidar com a variação de receitas mês a mês. Naturalmente, o faturamento é mais instável na venda de serviços do que de produtos, pois há diferentes frequências de demanda. Em segmentos como consultoria, manutenção e turismo, por exemplo, as demandas podem ser mais pontuais, enquanto as áreas de contabilidade, educação e transporte podem ter contas fixas que facilitam a previsão de faturamento.
Se você perguntar a um prestador de serviços qual o maior desafio de sua atividade, é provável que a resposta esteja relacionada à precificação. Afinal, definir preços de venda para produtos e serviços são duas tarefas bem diferentes, que envolvem desafios e métodos próprios. Na prática, é bem mais difícil determinar quanto vale um serviço do que fazer o mesmo com um produto, já que estamos falando de um bem intangível — que não pode ser tocado ou carregado.
A qualidade dos serviços depende muito mais da produtividade e desempenho dos funcionários, o que volta as atenções da gestão para o RH. Como gestor de serviços, você terá que estar atento a indicadores como taxa de absenteísmo e índice de turnover (rotatividade), por exemplo, que podem gerar altos custos para as empresas do setor. Além disso, os custos com a terceirização também devem ser colocados na conta.
Geralmente, a empresa de serviços tem um estoque reduzido para gerenciar, mas precisa se preocupar muito mais com a previsão de demanda. Como os serviços são prestados sob demanda e dependem da capacidade da mão de obra, o empresário do setor precisa investir nas projeções e estar sempre preparado para atender às necessidades dos clientes.