A NovaHaus, empresa especializada em criar produtos digitais com sede em Franca, interior de São Paulo, anunciou o início de sua operação em Nova Iorque. Trata-se de uma expansão de sua atuação nos Estados Unidos, já que a empresa conta com escritório no estado de Delaware.
Fundada há 15 anos, a NovaHaus possui foco em planejamento e estratégias de marketing e, nos últimos anos, se especializou em estratégias de Experiência de Usuário (UX) e Otimização da taxa de conversão (CRO). A empresa conta ainda com um laboratório de UX equipado com hardware de eye-tracking (rastreamento ocular, método para estudar a atenção visual do usuário). O último faturamento anual reportado pela NovaHaus foi de R$ 9,2 milhões.
Segundo a própria empresa, a expansão internacional é resultado de um investimento de R$ 300 mil, com R$ 1,4 milhão previstos para serem investidos em 2023. Com a expansão internacional, a NovaHaus busca levar as suas ações de UX Research e CRO para clientes nos EUA, onde embarca com um cliente de peso, a AB InBev. Para a companhia, a NovaHaus já desenvolve projetos como apps e sites promocionais, software para gerenciamento de redes sociais, software para recrutamento de profissionais e games. Agora, oferecerá soluções para as ações realizadas no exterior.
A expansão internacional, diz o CEO da NovaHaus, Leandro Pires, mira um mercado com maior número de empresas com olhar mais estratégico. “No caso de marketing, muitas empresas ainda acreditam que para aumentar o número de vendas e clientes é preciso gastar mais com mídia e divulgação, e não se fala muito em melhorar a experiência do usuário. Porém, em contrapartida, começamos a ser indicados para matrizes internacionais de alguns clientes nacionais, como aconteceu com a Ambev, Ajinomoto, entre outras. Passamos, então, a atender o mercado externo e vimos que podíamos trabalhar com todo esse potencial”, destaca Pires.
Com a internacionalização, a NovaHaus pretende aproveitar a sua própria mão de obra de profissionais de tecnologia para formar sua equipe para atender os clientes dos EUA, já que o mercado norte-americano sofre com a falta de pessoas especializadas no setor. “O mercado está muito carente de mão de obra de tecnologia e acreditamos que podemos utilizar estes serviços como entrada nas empresas, sempre com o objetivo de trabalhar com consultoria de UX research, UX/UI, análise de usabilidade, CRO e testes de eye-tracking para produtos digitais.”
Após a entrada no mercado norte-americano, a empresa pretende expandir para o mercado europeu, com foco em Portugal. “Temos um cliente lá no país e desejamos expandir o trabalho com ele e algumas outras empresas. Mas isso será na segunda fase do nosso projeto de internacionalização”, afirma Pires.